Termos constituintes da oração 4l183k

Os termos constituintes da oração são os termos que formam uma oração. Eles podem ser essenciais, integrantes ou órios. 2r1j1

Termos constituintes da oração são os termos que formam uma oração. Eles podem ser essenciais (sujeito e predicado), integrantes (objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da iva) ou órios (aposto, adjunto adnominal e adjunto adverbial). Já o vocativo é um termo independente. 6c6x2a

Leia também: Afinal, o que é uma oração na gramática?

Resumo sobre termos constituintes da oração 93x7

  • Termos constituintes da oração são os termos que formam uma oração.

  • Os termos essenciais, integrantes e órios são termos constituintes da oração.

  • Sujeito e predicado são termos essenciais da oração.

  • Objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da iva são termos integrantes da oração.

  • Aposto, adjunto adnominal e adjunto adverbial são termos órios da oração.

  • O vocativo é um termo independente, pois não exerce função sintática.

Classificação dos termos constituintes da oração 3s2v1c

Os termos constituintes da oração são os termos que compõem uma oração. Eles são assim classificados:

  • Termos essenciais da oração: principais.

  • Termos integrantes da oração: complementares.

  • Termos órios da oração: acompanhantes.

  • Termo independente da oração: sem função sintática.

Quais são os termos constituintes da oração? 233l28

→ Termos essenciais da oração x4e1m

◦ Sujeito 4s4q6

O piquenique aconteceu no parque municipal.

O sujeito é o componente da oração com o qual o verbo concorda e pode ser trocado por um pronome do caso reto:

Ele [o piquenique] aconteceu no parque municipal.

◦ Predicado 43514k

O piquenique aconteceu no parque municipal.
Choveu no parque municipal.

O predicado é o constituinte da oração que consiste em uma declaração acerca do sujeito ou mesmo em uma oração sem sujeito.

→ Termos integrantes da oração 524q69

◦ Objeto direto 2p1b4k

O objeto direto é o complemento de um verbo transitivo direto, pois não apresenta uma preposição. Veja o exemplo:

Lúcia esperou uma resposta.

◦ Objeto indireto 3l27h

O objeto indireto é o complemento de um verbo transitivo indireto, pois apresenta uma preposição. Veja o exemplo:

Lúcia acreditava em duendes.

◦ Complemento nominal 4o5v1n

O complemento nominal completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio. Veja os exemplos:

Ricardo trouxe notícias de Lúcia.
Lúcia estava segura de sua amizade.
Lúcia estava perto de mim.

◦ Agente da iva 473j68

O agente da iva indica o elemento que exerce uma ação sobre o sujeito paciente. Veja o exemplo:

Lúcia foi agredida por homens encapuzados.

→ Termos órios da oração 5e6w1u

◦ Aposto 2w5m1x

O aposto acompanha um substantivo, um pronome ou uma oração, estabelecendo diversas relações de sentido. Veja os exemplos:

Edu, o irmão de Sílvio, não sabia o que tinha acontecido.
Edu só queria isto: silêncio e solidão.
Sempre cuidou das plantinhas, o que demonstra sua dedicação.

◦ Adjunto adnominal 5x362e

O adjunto adnominal acompanha e qualifica ou quantifica o substantivo. Veja o exemplo:

Estes três pequenos botões de ouro são muito valiosos

◦ Adjunto adverbial 195a6h

O adjunto adverbial indica uma circunstância (tempo, lugar, modo etc.) relacionada ao verbo ou à oração. Veja os exemplos:

Edu cantava alegremente.
Estudou muito.

→ Termo independente da oração 6h5h47

◦ Vocativo 2r523g

O vocativo é um chamamento ou invocação e aparece seguido de vírgula. Veja o exemplo:

Ione, eu te amo demais!

Exercícios resolvidos sobre termos constituintes da oração 3s2v6

Questão 1

Na oração “Deu Luís um presente ao seu pai”, o substantivo “Luís” exerce a função sintática de

A) sujeito.

B) objeto direto.

C) agente da iva.

D) complemento nominal.

E) predicado.

Resolução:

Alternativa A.

O substantivo “Luís” é o sujeito da oração, ou seja, é o termo com o qual o verbo concorda. Assim, “um presente” é objeto direto e “ao seu pai” é objeto indireto do verbo “deu”.

Questão 2

(Unimontes)

Nem tudo se pode ver, ouvir ou dizer
Betty Milan

Um músico me escreve contando que pertence a uma grande orquestra, mas não tem prazer no trabalho por causa dos colegas. Não a o despotismo, a vaidade, a prepotência, a arrogância e a mania de grandeza de alguns. O convívio com “egos inflados” é demasiadamente penoso, e ele me pergunta o que fazer.

Eu, que sempre faço a apologia do ato generoso da escuta, sugiro ao músico que faça ouvidos moucos. Lembro que ele tem o privilégio de escutar os sons mais sutis e sabe ouvir o silêncio. Não precisa dar ouvidos ao que não interessa. Inclusive porque egos inflados estão em toda parte, e a luta contra eles não leva a nada. Evitar a luta de prestígio é um bem que nós fazemos a nós e aos outros.

Para viver, nem tudo nós podemos ver, escutar ou dizer. Isso é representado, desde a Antiguidade, pelos três macacos da sabedoria. Cada um cobre uma parte diferente do rosto com as mãos. O primeiro cobre os olhos, o segundo as orelhas, e o terceiro a boca. A representação é originária da China. Foi introduzida no Japão, no século VIII, por um monge budista. A máxima que ela implica é “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau”. Foi adotada por Gandhi, que levava sempre consigo os três macaquinhos, o cego, o surdo e o mudo — Mizaru, Kikazaru e Iwazaru.

Veja, 12/01/2011.

Marque a alternativa em que o termo da oração iniciada pela preposição “por” ou “pelos” exerce função sintática diferente dos demais, iniciados pela mesma preposição.

A) “Isso é representado, desde a Antiguidade, pelos três macacos da sabedoria.”

B) “Foi introduzida no Japão, no século VIII, por um monge budista.”

C) “Foi adotada por Gandhi...”

D) “...não tem prazer no trabalho por causa dos colegas.”

Resolução:

Alternativa D.

São agentes da iva: “pelos três macacos da sabedoria”, “por um monge budista” e “por Gandhi”. Já “por causa dos colegas” é um adjunto adverbial de causa.

Fontes

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 49. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2020.

NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática contemporânea da língua portuguesa. 15. ed. São Paulo: Scipione, 1999.

SANTOS, Márcia Angélica dos. Aprenda análise sintática. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 


Fonte: Brasil Escola - /gramatica/termos-constituintes-oracao.htm